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<p>ESTE É UM JOGO BASEADO EM ESCOLHAS. TODAS ESCOLHA TERÁ CONSEQUÊNCIAS E LEVARÁ A DESTINOS E FINAIS DIFERENTES.
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SE DIVIRTA!
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<p>Estava chegando na delegacia quando percebi o quanto ela estava lotada.
<p1>- Meu Deus, será que tudo aquilo tem relação com os desaparecimentos frequentes na cidade? Bom, de uma maneira ou outra irei acabar descobrindo.</p1>
<p>Estacionei meu carro numa das vagas reservadas para policiais, peguei minhas coisas e disparei até a porta da delegacia. Tive que me esgueirar para não tombar com a quantidade de indivíduos que circulavam no hall principal. Fui até minha sala e deixei meus relatórios em cima da mesa. Aqueles eram meus antigos casos em que eu estava dando uma checada final antes de arquivá-los para caírem no esquecimento. Antes que eu pudesse sentar em minha cadeira, o capitão de Visconde entrou na sala e fechou a porta com uma pancada.
<p1>- Marcos preciso conversar com você </p1>- disse o capitão enquanto se sentava em uma cadeira a minha frente</p>
<p1>- Claro capitão, sobre o que seria </p1>- eu disse, enquanto abria um sorrio casual
<p1>- Preciso de você na frente das investigações desses desaparecimentos que estão acontecendo. Apesar de eu ter muitos policiais no caso, não progredimos muito. um detetive de seu calibre poderia tornar as coisas mais fáceis e produtivas </p1>- disse o capitão, me encarando de seriamente
<p1>-Entendo... verei o que eu posso fazer. Há alguma informação que eu precise saber? </p1>- perguntei com a curiosidade de uma criança
<p1>- Dez pessoas sumiram até agora, muitas delas na região de Carlos Lima. Sugiro que comece por lá. Ah, sim, também interrogamos uma testemunha recentemente... </p1>- disse o capitão, que aguardava minha resposta ansiosamente
<p1>- Certo... eu gostaria de...</p1>
[[Falar com testemunha]]
[[Ir até o local dos desaparecimentos]]</p>
<p>Pensei comigo mesmo, mas era melhor eu dar uma palavrinha com a testemunha antes de ir para o campo. Ela pode ter revelado tudo que sabe, mas talvez eu consiga identificar alguma coisa que passou batido. Então antes do capitão se perder no corredor lotado de pessoas, eu disse que queria ter uma conversa privada com essa testemunha. Ele assentiu e eu esperei em minha sala até ser chamado. Após uma hora revendo outro casos e os engavetando, um dos recrutas da polícia me chamou até a sala do interrogatório. Fiquei parado atrás do espelho negro enquanto observava a testemunha. Ele era um velho com a idade próxima dos 60 anos, cabelo ralo e grisalho e se vestia humildemente. Entrei na sala após observá-lo e ele olhou para mim, dando um sorriso torto.
<p1>- Olá senhor Silva </p1>- Olhei a pasta de dados na minha frente enquanto lhe devolvia o sorriso
<p1>- Oi detetive</p1> - Disse o senhor
<p1>- Desculpa incomodá-lo novamente, mas acho que preciso de um novo depoimento. Assumi o caso a pouco tempo e seria bom conversar com o senhor novamente. Prometo que será breve </p1>- Eu disse, sem enrolar
Ele não disse mais nada e só acenou em confirmação com a cabeça, então prossegui.
<p1>- O senhor mora perto da onde aconteceu os desaparecimentos?</p1> – Perguntei
<p1>- Sim </p1>- Disse o senhor
<p1>- O senhor conhecia os desaparecidos? </p1>- Perguntei
<p1>- Sim conhecia todos eles </p1>- Disse o senhor
<p1>- Interessante </p1>- Pensei alto
<p1>- E o senhor sabe me dizer o que eles podem ter em comum? </p1>- Perguntei
<p1>- Não consigo pensar em nada </p1>- O senhor disse
<p1>- Você observou ou ouviu algo estranho na sua região</p1>- Perguntei
<p1>- Não, nosso bairro era muito tranquilo, até </p1>- Disse o senhor, escolhendo suas palavras com cuidado
<p1>- Até? </p1>- Perguntei, tentando estimula-lo
<p1>- Uma nova família chegou a não muito tempo, mas esqueça isso, eles são super carismáticos, são uns amores de pessoas. Não tinham motivos para machucar ninguém </p1>- disse o senhor
<p1>- Entendo, há mais algo que o senhor queira acrescentar? </p1>- Perguntei, na esperança de tirar mais algo dele
<p1>- Não, detetive. Já me fizeram perguntas o suficiente antes, não vejo com o que mais ajudar</p1>- Disse o senhor, começando a se irritar
<p1>- Ok então, não tomarei mais o tempo do senhor, está dispensado e obrigado mais uma vez </p1>- Eu disse enquanto dava um sorriso a ele
Aquilo ficou remoendo na minha cabeça, tinha que conhecer essa família. Ela pode ter alguma ligação com o que aconteceu. Peguei as chaves do carro e fui até o bairro.
Chegando lá estacionei perto a uma enorme e bela casa. De todas as casas, essa foi a comprada mais recentemente. Tive que procurar no sistema da polícia para descobrir qual era a família. Provavelmente é essa, ela era a mais destoante da outras... ela tinha algo diferente.
<p1>Meu celular começa a tocar. Vejo no visor que o capitão me liga. Eu devo...</p1>
[[Atender celular]]
[[Ignorar a ligação]]</p>
<p>Cheguei no bairro em que os desaparecimentos estavam ocorrendo. Dei voltas em toda a vizinhança, mas nada de estranho até agora. Parei em frente a uma casa enorme e incrivelmente bonita, além de ter portões coloridos. Estacionei o carro e fui até a porta. Dei uma...
<p1>TOC</p1>
Duas...
<p1>TOC TOC</p1>
Três batidas...
<p1>TOC TOC TOC</p1>
Duas pessoas abriram a porta e me receberam com um incrível sorrisos no rosto. O da esquerda era um rapaz de longos cabelos cacheados, chapéu preto e barba bem aparada. O da direita era mais um rapaz rapaz dessa vez de boné preto, cabelo curto e uma barba estonteante.
<p1>- Olá em que podemos ajudá-lo? </p1>- o da esquerda perguntou
<p1>- Olá? Ele te fez uma pergunta</p1> - o da esquerda reinterou
<p1>- Opa, desculpe, me perdi em pensamentos. Muito prazer, sou o detetive Marcos e estou de passagem na vizinhança, desculpe incomodar </p1> - eu disse, meio envergonhado
<p1>- Espero não ter causado nenhum problema, detetive. A propósito, me chamo Proust. Father Proust. Esse barbudo aqui do lado é o Robson </p1> - disse Proust, enquanto abria um sorriso carismático
<p1>- Nenhum problema até o momento, senhor Proust. Só gostaria de conversar um pouco com os senhores, nada de mais </p1>- eu disse, reciprocando o sorriso de Proust
<p1>- Se você é realmente um detetive, cadê seu parceiro? Não deveriam trabalhar em dupla? Todos os detetives tem um parceiro </p1>- perguntou Robson, indiginado
<p1>- Na verdade trabalho sozinho. Nesse momento vim por conta própria mesmo </p1>- eu disse, observando os dois senhores
<p1>- Exato, apenas detetives de segunda classe precisam de companhia. Então, detetive Marcos, você gostaria de entrar, conversar e tomar uma xícara de café? </p1>- perguntou Proust
<p1>- Insistimos </p1>- disse Robson sorrindo
Eu devo...
[[Entrar e tomar uma xícara de chá]]
[[Perguntar ali mesmo]]</p>
<p><p1>- Ok, acho que tenho tempo para tomar um chá </p1>- eu disse
Nós três entramos casa a dentro e fomos direto para a cozinha. A casa era ainda maior por dentro do que por fora.
<p1>-Em quantos vocês moram aqui
-Moramos em seis</p1>
<p>Eu e Gustavo ficamos conversando enquanto João estava a preparar o chá.Ficamos conversando por horas a fio. Perdi a noção do tempo. Aparentemente eles haviam acabado de chegar na região, eram super carismáticos e acabei conhecendo nesse meio tempo os outros integrantes da família. Yslena, Vinícius, Marlon e Jorge. Todos eles viviam ali, três deles eram adotados. Eram de uma linhagem familiar italiana, muito rica. Já conheceram e moraram em inúmeras cidades. Algo de estranho começou a me incomodar enquanto conversavamos, mas o dia já havia se tornado noite. Comecei a ficar tonto, estava perdendo meus sentido.
<p1>- Cara, não to me sentindo bem. Preciso ir embora </p1> - eu disse, enquanto tentava me levantar
<p1>- Qual a pressa, detetive? Agora que nós vamos realmente nos conhecer </p1>- disse Proust, soltando uma risada maléfica
<p1>- Mais um para a coleção </p1> - disse Jorge
<p1>- Ele parecer ter uma carne macia </p1> - disse Robson
Podia jurar que eles estavam sorrindo... Está tudo ficando... tão... escur.........
Não acredito, como pude ser tão inocente? Tão ingênuo. Tomar chá com possíveis suspeitos. Onde eu estava com a cabeça? Eu só tinha uma certeza nesse momento: eu seria o próximo na lista de desaparecidos...
No fim. tudo ficou escuro.</p>
Final alcançado
Conquista desbloqueada: NÃO TOME CHÁ COM ESTRANHOS</p>
FINAL: 2/8<p><p1>- Acho que vou ter que passar esse chá dessa vez. Fica para outro dia </p1>- eu disse
<p1>- Tudo bem então, detetive. Pergunte aqui mesmo </p1>- respondeu Proust, sorrindo, mas com certo ar de frustração
<p1>- Faz quanto tempo desde que se mudaram para cá? </p1>- perguntei a ele
<p1>- Faz cerca de um mês. Decidimos experimentar novos ares, novas experiências </p1> - disse Proust
<p1>- Quando você disse no plural, você se refere a sua família, certo? Em quantos vocês estão ao todo? </p1> - eu perguntei
<p1>- Estamos em seis, no momento. Nossos pais não moram com a gente, só nos visitam às vezes </p1>- Robson disse
<p1>- O que pode me dizer sobre os desaparecidos? Conhecia algum deles? </p1> - eu disse, o encarando
<p1>- Conheci alguns deles </p1>- disse Proust com um tom de indiferença
Fiz inúmeras perguntas para os dois. Ficamos conversando na varanda da casa deles. Quando deu umas nove horas da noite eu decidi dar um tempo para as perguntas. Eles não tinham nenhuma informação útil sobre os crimes, mas até eram bem carismáticos. Gostei deles, não vou mentir. Amanhã terei que fazer um relatório para o capitão sobre os conhecimentos de hoje, mas, por enquanto, irei para casa. Já é noite e não quero incomodar as pessoas agora. Vou me dar uma folga e ir tirar um turno para mim. Preciso voltar para a minha família, afinal.
Me culpava por não continuar pesquisando sobre o caso, mas minha família era mais importante e não tinha muitas informações até agora. Liguei o carro e ajustei o destino para minha casa. Pessoas desaparecem todos os dias, mais algumas por hoje não fará muita diferença, não é mesmo?
Conquista desbloqueada: UMA FOLGA NÃO FAZ MAL</p>
FINAL: 1/8
<p>Recusar a ligação do capitão era como assinar uma sentença de morte. Sem deixar ele esperando, o atendi.
<p1>- Marcos, onde você está? </p1>- Perguntou o capitão
<p1>- Estou na frente da casa dos suspeitos, consegui tirar novas informações do senhor idoso que interroguei </p1>- Eu disse
<p1>- Ok, qual é o número da casa ai? Vou te ajudar a levantar novos dados - </p1> Disse o capitão
<p1>-267</p1> - Respondi
<p>Após algum tempo...</p>
<p1>- Achei! Os novos moradores são conhecidos como a família Proust, eles parecem ser uma família grande de uns 8 membros. Curiosamente eles se mudaram na época que começou a acontecer esses desaparecimentos. Coincidência ou não, parece que na antiga cidade em que eles moravam haviam alguns casos parecidos. Inclusive um em que uma família inteira desapareceu. E advinha? </p1> - O capitão perguntou
<p1> -Eles eram os vizinhos... </p1>- Eu disse rapidamente
<p1>- Exatamente! Quem reponde pela família é alguém chamado Proust, Father Proust. Você quer que eu mande reforço e emita um mandato, assim você pode checar essa casa </p1>- Perguntou o capitão, com um pouco de preocupação na voz.
Eu devo...
[[Investigar antes de qualquer coisa]]
[[Aceitar reforço e mandado policial]]</p><p>A vontade de atender o telefone era grande, mas não podia me desconcentrar agora. Além do mais, não deve ser tão importante assim. Tranquei o carro e disparei até a casa dos Proust, tinha que tomar uma atitude. Poderia conversar com eles para entender melhor sobre a família deles, então bati na porta e após duas batidas alguém abriu. Um rapaz mais jovem que eu com um chapéu escuro e cabelo comprido e castanho
<p1>- Olá, em que posso ajudar? </p1>- Perguntou o rapaz
<p1>- Olá, sou o detetive Marcos e tenho algumas perguntas sobre o desaparecimento de pessoas pela região </p1>- Eu disse, enquanto o encarava
<p1>- Entendo, me chamo Proust. Father Proust. Gostaria de entrar, detetive? Podemos discutir melhor aqui dentro </p1>- Disse Father, enquanto dava um sorriso carismático
Podia jurar, mas havia um pequeno fiapo de crueldade e malicia naquele sorriso.
Eu devo...
[[Entrar]]
[[Ficar onde está]]</p><p><p1>- Capitão, antes de tomarmos qualquer atitude, preciso entender o que aconteceu. Sozinho. Não podemos nos precipitar e causar problemas a uma família inocente </p1>- Eu disse
<p1>- Tudo bem então, Marcos, mas tome cuidado. Fique fora de vista e pegue o máximo de informações sobre esses filhos da mãe. </p1>- disse o capitão
Desliguei o telefone e fiquei no carro por um tempo. Coloquei escutas ao redor da casa para ter acesso a qualquer discussão ou informação que possa ser útil. Após muito tempo de paciência e observação, fui recompensado. Eles brigam muito, aparentemente, mas tive a confirmação. Eles estavam movendo os corpos até o porão, eles mutilavam esses corpos, sendo a maioria composta de pessoas jovens. Eles são um tipo de família que tem a tradição de tirar força e poder de suas vítimas, fiquei chocado ao ouvir essas coisas, eles torturavam e mutilavam os corpos para depois se alimentarem dos restos, mas tinham todo um ritual para isso, como apagar a luz de suas vítimas. Aparentemente eles eram muito mais velhos do que aparentavam e a sobrevivência deles só era possível com aquilo. Perfeito, eu tenho o áudio da família e tenho informações o suficiente para dar um fim a esse terror. Vou levar esse material ao capitão e a gente vai acabar com isso. Liguei o carro e me dirigi até a delegacia.
Final alcançado
Conquista desbloqueada: NÃO SUJEI AS MÃOS</p>
FINAL: 3/8<p><p1>- Mande, capitão. Estarei esperando por eles do lado de fora da casa, preciso achar os culpados </p1>- Eu disse com a voz firme
<p1>- Entendo, Marcos. Fique seguro e boa sorte. Mandarei os reforços imediatamente </p1>- disse o capitão, deligando a chamada
Esperei um tempo até que o reforço chegasse. Eram 5 viaturas com dois policiais cada.
<p1>- Já era hora, senhores. Vamos derrubar esse lugar </p1>- eE disse, enquanto dez policiais me seguiam
Dito isso fui até a casa dos Proust e bati umas duas vezes na porta, até que alguém veio me atender. Um homem com chapéu escuro e longos cabelos cacheados atendeu.
<p1>-Olá </p1>- Disse ele, me direcionando um sorriso
<p1>- Olá, sou o detetive Marcos e preciso fazer uma varredura na sua casa. É sobre os desaparecimentos das pessoas dessa vizinhança, tenho um mandando </p1>- Entrei antes dele responder, chamando meus homens
Enquanto o homem da porta estava vendo o mandado, eu e os policiais reviramos a casa toda em procura de algo. Fomos achando o restante da família. Olhamos tudo e todos, até que descemos no porão e encontramos os corpos mortos e mutilados dos desaparecidos. Não foi tão difícil identifica-los após ver algumas vezes as suas imagens. No mesmo instante os outros membros da família tentaram nos atacar, mas estávamos armados e em maioria. Rendemos todos.
<p1>- Sabia que tinha algo de errado com essa casa e com vocês. Todos estão presos pelo desaparecimento e assassinato de diversas famílias </p1>- eu disse, assertivamente
<p1>- Você não quer saber o motivo? </p1>- disse Robson
<p1>- Eu quero, mas vou ter bastante tempo para isso. Por agora, vocês vão ter que se acostumar com a cadeia e explicar isso para a juíza. Homens, levem todos para a prisão. </p1>- Eu disse, ainda assustado com o que estava no porão
Quase todos os membros da família foram levados para a prisão, exceto Father Proust. Ele conseguiu escapar de meus homens, sabe-se Deus como. Por fim, fiquei encarando aquele lugar do lado de fora pela última vez. Pensei que seria um caso mais difícil, mas nada que um pouco de pesquisa nos ajude.
Final alcançado
Conquista desbloqueada: ACHAMOS OS CULPADOS, MAS NÃO O MOTIVO. FATHER IS GONE</p>
FINAL: 4/8
<p><p1>- Ok, eu vou entrar, mas preciso que você me mostre todo o lugar, entendeu? </p1>- Perguntei a ele sem tirar os olho de seus olhos
<p1>- Claro detetive, venha comigo </p1>- Ele disse, sorrindo e se virando
Nós dois entramos na casa. Ela era muito maior do que aparentava pelo lado de fora. Os outros membros estavam espalhados pela casa. Dois deles conversavam na sala de estar e nos viram passar, eles me olhavam me encarando enquanto Proust me levava até a cozinha.
<p1>- Então, detetive. Faça as suas perguntas e, por favor, fique a vontade </p1>- Ele me disse enquanto se sentava num banquinho da cozinha
<p1>- Faz quanto tempo desde que se mudaram para cá?</p1> - Perguntei a ele
<p1>- Faz um mês mais ou menos, decidimos experimentar novos ares, tentar coisas novas </p1>- Proust disse
<p1>- Quando você disse no plural, você se refere á sua família, certo? Em quantos vocês estão ao todo </p1>- Eu perguntei
<p1>- Somos em 6 no momento, nossos pais não moram com a gente, só nos visitam ás vezes </p1>- Proust disse
<p1>- O que pode me dizer sobre os desaparecidos? Conhecia algum deles? </p1>- Eu perguntei
<p1>- Conheci alguns deles </p1>- Disse Proust em tom de indiferença
<p1>- Você por algum acaso não seria culpado por algum dos desaparecimentos, certo? </p1>- Eu perguntei o encarando, para ver se falhava e abria uma brecha
<p1>- Eu... é, que pergunta, heim? Mas não, não fiz isso </p1>- Ele deu uma risadinha nervosa
<p1>- Fica tranquilo, só foi uma pergunta de brincadeira </p1>-Eu disse, o encarando seriamente
Eu vi que quanto mais perguntas eu fazia, mais ele ficava nervoso. Eu ainda estava conhecendo toda a casa. Ela tinha três andares, os outros dois membros da família estavam no último andar, ao que parecia, lendo alguns livros antigos
<p1> -Todos eles são seus irmãos? </p1>- Perguntei de repente e ele parou
<p1>- Sim, alguns são adotados, mas em nossa família, todos aqui somos irmãos, falando neles, o último você não chegou a conhecer </p1>- Proust disse
<p1>-Onde ele está? </p1>- Perguntei por curiosidade
<p1>- Ele está no porão, cuidando dos nossos últimos trabalhos </p1>- Ele disse
<p1>- Que tipos de trabalhos? </p1>- Eu perguntei
<p1>- Venha comigo, eu lhe mostro. É a última parte da casa mesmo, não é como se não fossemos lá em seguida</p1> - Ele disse, dando aquele sorriso estranho e carismático novamente.
Eu devo...
[[Recusar]]
[[Concordar e ir até o porão]]</p><p><p1>- Não, obrigado. Vou ficar por aqui mesmo, só preciso que você me responda algumas perguntas </p1>- Eu disse, me enrijecendo no lugar
<p1>- Tudo bem então, detetive </p1>- Respondeu Proust, sorrindo, mas com certo ar de frustração
<p1>- Faz quanto tempo desde que se mudaram para cá? </p1>- Perguntei a ele
<p1>- Faz um mês mais ou menos, decidimos experimentar novos ares, novas experiências </p1>- Disse Proust
<p1>-Quando você disse no plural, você se refere a sua família, certo? Em quantos vocês estão ao todo? </p1>- Eu perguntei
<p1>- Somos em 6 no momento, nossos pais não moram conosco, só nos visitam as vezes </p1>- Ele disse
<p1>- O que pode me dizer sobre os desaparecidos, conhecia algum deles? </p1>- Eu perguntei
<p1>- Conheci alguns deles </p1>- Disse Proust com um tom de indiferença
<p1>- Vocês por algum acaso não seriam culpados por algum dos desaparecimentos? </p1>- Indaguei, enquanto tentava observar falhar e abrir uma brecha
<p1>- Eu... é, que pergunta, heim? Mas não, não fiz isso </p1>- Ele deu uma risadinha nervosa
<p1>- Fica tranquilo, só foi uma pergunta de brincadeira </p1>- Eu disse, tentando esconder a dúvida
Interessante sua reação, mas não foi um pergunta de brincadeira. Fiz outras perguntas até o fim da tarde e possuía muitas informações agora. Muita coisa era útil. Se eu sabia se eles eram culpados? Não tinha dúvidas que eles estavam envolvidos, isso é fato, mas agora tenho que organizar melhor tudo o que eu absorvi essa tarde e voltar outro dia com um mandado e tudo mais para revistar a casa. Por enquanto é isso, eles estão envolvidos, só tenho que descobrir como e o porquê deles sequestrarem aquelas pessoas. Liguei o carro e fui para a delegacia.
Final alcançado
Conquista desbloqueada: O INTERROGADOR</p>
FINAL: 5/8<p><p1>- Acho melhor não incomodarmos, já tive o suficiente por hoje</p1> - Eu disse, me encaminhando para a saída
<p1>- Mas ainda está cedo, fique mais um pouco, detetive. Eu ínsito, faremos um jantar em família agora. Fique conosco e jante também </p1>- Proust disse, sorrindo
<p1>- Eu realmente preciso ir </p1>- Eu disse
Enquanto me esgueirava entre os corredores, um dos jovens se colocou entre mim e saída. Era Marlon, um jovem cabeludo que barrou minha passagem
<p1>- Com licença </p1>- Eu disparei para ele
<p1>- E se eu não sair? </p1> - Perguntou Marlon, me encarando com um tom de desafio
Apontei a arma para ele, mas antes que qualquer coisa fosse feita, ouvi um baque atrás de mim. Alguém me acertou tão forte que só tive tempo de cair no chão e apagar por completo.
Acordei aos poucos, fui vendo ao meu redor, estávamos na sala de jantar, ao que parece. Todos estavam sentados a mesa, comendo coisas muito estranhas. Eu estava amarrado e minha arma foi tirada de mim. Enquanto lutava para me soltar, Proust, o líder, explicou aquilo que estavam fazendo. Não demorou muito, mas logo soube que eles comiam carne humana, eles eram canibais, toda história foi contada para mim e como eles tiravam a força e energia de outros corpos e colocavam nos deles. Tudo isso era loucura.
<p1>- Vamos lhe dar uma chance de se juntar a nós, Marcos. Sobreviva conosco, viva eternamente </p1>- disse Proust
<p1>-Se vocês acham que eu me juntarei a vocês, vocês estão loucos</p1> - Eu disse, exaltado e cuspindo em direção de Proust
<p1>- É uma pena ouvir isso </p1>- Proust disse, balançando negativamente com a cabeça
Proust acenou para um japonês chamado Robson e ele veio atrás de mim com uma faca
<p1>- O que vocês estão fazendo? ME SOLTEM!</p1> - perguntei, começando a me desesperar
<p1>- Sinto muito </p1>- Disse Proust, agora sem sorrir e com a feição decepcionada
Proust acenou a Robson, que cortou minha garganta. Enquanto eu caia, via meu sangue jorrar. Tudo foi ficando escuro...
Final alcançado
Conquista desbloqueada: UMA DESFEITA INCOVENIENTE</p>
FINAL: 6/8
<p><p1>- Ok, vamos até lá </p1>- Eu disse, indiferente
Enquanto descíamos as escadas até o porão, eu sabia que algo estava errado. Podia sentir isso, não era uma coincidência tudo isso estar acontecendo desde que chegaram e tudo nessa casa estava tão normal e feliz, e isso era estranho. Seja o que for, eu estava me preparando para o pior. Quando terminamos de descer eu não vi absolutamente nada de anormal, fora a última moça que estava ali arrumando algumas coisas no chão, a maioria das coisas eram caixas e lâmpadas
<p1>- Para que todas essas lâmpadas? </p1>- Eu perguntei
<p1>- Apesar da casa ser bela, detetive, quedas de luzes por aqui são frequentes. A fiação é bem ruim por aqui </p1>- Ele disse, tentando esconder algo
Mas não acreditei nele, nem por um segundo
<p1>- Se não se importarem, vou dar uma olhada em volta </p1>- Eu disse, já verificando tudo á minha frente
<p1> -Ok, detetive. Fique á vontade, só vou cha... </p1>- Ele disse e eu o interrompi
<p1>- Vocês dois ficam aqui comigo até eu terminar de explorar o local </p1>- Eu disse
Revirei o porão e achei algumas coisas bem estranhas, como marcas de sangue em alguns cantos, muitas cinzas e um parede falsa
<p1>- Você </p1>- Eu disse, apontando para a moça
<p1>- Abra aquilo para mim. E você, Proust, fique na minha frente </p1>- Eu disse
Olhei a porta do porão em cima de nós e nada, ela estava fechada.
A moça começou a abrir e três corpos caíram no local onde a parede falsa estava. Tirei minha arma e apontei para os dois, parecia que era uma menina e seus pais, mas os corpos estavam mutilados e queimados
<p1>- Que merda é essa?</p1> - Eu olhei, chocado
<p1>- Detetive, você não deveria ter visto isso </p1>- Disse Proust
<p1>- Quer saber, os dois para a parede. AGORA! Me expliquem tudo isso e se algum de vocês gritar ou tentar algo, eu atiro, me entenderam? </p1>- Enquanto eu gritava com ambos
Os dois acenaram. Demorou até eu fazer eles cooperarem, mas eles estavam rendidos, os outros desceram aos poucos para ver o que tinha acontecido e um por um eles foram rendidos. Eu liguei para a central da polícia e expliquei ao capitão um resumo do que aconteceu. Ele mandou reforços para a casa, os seis me explicaram o que eles faziam ali embaixo.
Eles mutilavam esses corpos, a maioria era composta de pessoas jovens e adultas. Eles são um tipo de família que tem a tradição de tirar força e poder de suas vítimas, fiquei chocado ao ouvir essas coisa, eles também torturavam e mutilavam os corpos, mas tinham todo um ritual para isso, aparentemente eles eram muito mais velhos do que aparentavam e a sobrevivência deles só era possível com aquilo. Faziam isso a anos, 10 pessoas não começam a ser nem a primeira parte das pessoas que sofreram nas mãos deles. Eles eram assassinos, sádicos. Torturavam por diversão. Puta que pariu, isso é desumano. Eu deveria acabar com esse sadismo agora mesmo e matar os filhos da puta agora mesmo. Droga eles nem mesmo parecem arrependidos do que fizeram
<p1>- Vá em frente, detetive. Eu sei o que você está pensando. Faça. - </p1>Proust disse, sorrindo cruelmente e me encarando em desafio
<p1>- Você pode acabar conosco, mas nossa rede nunca irá ter fim. Nós morremos, outros surgem. </p1> - Finalizou Proust
Eu devo...
[[Executar todos ali mesmo]]
[[Esperar a polícia chegar]]</p><p>Estava com muita raiva, ainda mirando com a arma neles...
<p1>- Vocês vão ter o que merecem </p1>- Eu disse, bufando enquanto puxava o gatilho
Atirei em um por um, até que o porão ficasse mergulhado em um profundo silêncio. Um mar de sangue, só sobrando Father Proust.
<p1>- Últimas palavras? </p1> - Eu disse, enquanto apontava a arma em Proust
<p1>- Nós somos curados pelo sofrimento ao experimentar ele por completo </p1> - Disse Proust
No mesmo instante um clarão surgiu em minha visão, durou apenas um segundo, mas quando passou, Proust havia sumido. Tudo o que restava eram os corpos de seus irmãos. Passei, então, a contemplar o que eu havia feito. Ouvi passos de pessoas correndo no andar de cima; era a polícia, eles tinham chegado. Eles desceram finalmente no porão e fui rendido.
No dia seguinte, soube que todos ficaram chocados ao descobrir que a família Proust havia matado todo mundo, inúmeros enterros e velórios foram marcados naquela semana, o capitão de polícia convenceu ao seus superiores a não me prenderem, me defendendo. Legítima defesa, mas eu sabia que não era. No final das contas todos aqueles assassinos foram assassinados. Que ironia, não? Eu deveria ficar feliz de ter solucionado aquele caso, mas a culpa era grande em meus ombros. O único caminho agora é seguir em frente.
Final alcançado
Conquista desbloqueada: O ASSASINO DE ASSASINOS</p>
FINAL: 7/8
<p>Tive muita raiva naquele momento, pensei em tudo o que eles haviam feito e tudo o que poderiam fazer...
<p1>- Vocês vão ter o que merecem </p1>- Eu disse em um tom sério, os encarando</p1>
Quando terminei minha fase, um grande clarão surgiu em meus olhos. Durou cerca de um segundo, mas quando voltei a enxergar, Father Proust havia sumido, mas todos os outros ainda estavam na parede. Comecei a ouvir passos no andar de cima do porão e a polícia não demorou para nos achar. Um por um os carros das viaturas ficaram lotados. Cansado e exausto, fui dar uma palavrinha com o capitão que estava na frente da casa.
<p1>- Bom trabalho, Marcos. Vocês conseguiu capturar os culpados e temos provas o suficientes para que eles nunca saiam da prisão </p1>- Disse o capitão
- Obrigado, capitão, mas um dos Proust fugiu. Father Proust fugiu enquanto algo acontecia com minha visão. Aconteceu em questão de instantes </p1>- respondi, perplexo
<p1>- Não se preocupe, Marcus. Iremos encontrar Father Proust </p1> - Disse o capitão, ainda com brilho nos olhos
Eu Prometi contar a história do ocorrido para o capitão na manhã seguinte. Agora eu preciso de um descanso. Tantas pessoas mortas... apesar de ter sido frenético e de Father Proust ter escapado, foi um caso um relativamente rápido de se resolver. Agora, ao menos para os que conseguimos prender, é a parte burocrática. A pior parte. Mas pelo menos agora eu posso dormir um pouco antes de continuar...
Final alcançado
Conquista desbloqueada: JUSTIÇA FEITA. RÁPIDA E LIMPA</p>
FINAL: 8/8